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Imagem: Editora da Universidade Federal da Bahia

Contexto da ocorrência da gravidez não planejada em mulheres adultas

Organizador(a): Jussilene Jesus Sousa Boer, Edméia de Almeida Cardoso Coelho, Andiara Rodrigues Barros

A obra divulga resultados de pesquisa em que foram investigadas circunstâncias da ocorrência de gravidez não planejada em mulheres adultas sob o enfoque de gênero. Seus resultados revelam múltiplas interseções entre fatores que participam da ocorrência da gravidez não planejada, com forte presença das relações com o parceiro e com o serviço de saúde. As autoras reforçam que o acolhimento, o acesso à informação de qualidade e aos métodos contraceptivos assegurados nos serviços de saúde são essenciais para que os direitos reprodutivos sejam plenamente exercidos pelas mulheres.

Imagem: Editora da Universidade Federal da Bahia

O pensamento feminista e os estudos de gênero: experiências na Escola de Enfermagem da UFBA

Por Silvia Lúcia Ferreira, Enilda Rosendo do Nascimento e Miriam Santos Paiva

Esta coletânea de artigos é integrante da Coleção Bahianas, uma parceria entre EDUFBA e o Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM) e visa analisar o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Estudos da Saúde da Mulher (GEM) na Escola de Enfermagem da UFBA. A obra contextualiza a realidade do grupo que vem, há 20 anos, viabilizando projetos de intervenção feminista no ensino de graduação e pós-graduação, na pesquisa e na capacitação de profissionais da Enfermagem e de outras áreas da saúde. Os capítulos que compõem o livro apresentam questões como: o engajamento político das docentes de Enfermagem, os projetos de extensão desenvolvidos pelo GEM e o levantamento da produção científica do grupo.

Conferência – Aquilombamento como estratégia para fazer ciência

Imagem: Karla Bessa

Nesta conferência a professora da Universidade Federal de Goiás, Dra. Luciene de Oliveira Dias apresenta a sua pesquisa de pós-doutorado que está sendo desenvolvida na Universidad de Chile. Nesta pesquisa a professora desenvolve novas epistemologias, antirracistas, anticapacitistas, antipatriarcais, ou seja, os princípios do que a professora denomina “uma ciência livre”. Propõe, em conjunto com sua supervisora Maria Sol, que a interculturalidade e participação social são essenciais para se pensar as formas de conquistar uma saúde integral. A professora fala dos adoecimentos que têm marcado a produção de ciência no Brasil e propõe o aquilombamento como giro epistêmico para ressignificar a ciência. Dra. Luciene de Oliveira Dias é Professora Associada da Universidade Federal de Goiás (UFG), com atuação no Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAS/UFG) e no Programa de Pós-Graduação em Performances Culturais (PPGPC/UFG). Pesquisadora Coordenadora do Pindoba – Grupo de Pesquisa em Narrativas da Diferença-UFG. Pesquisadora do Coletivo Rosa Parks-UFG. Dedica-se a pesquisas sobre relações étnico-raciais, de gênero e de sexualidades, em interface com os estudos de Antropologia, Performances Culturais e Comunicação. É autora do livro Aquilombamento disponível integralmente para acesso a partir do link: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/688/o/Aquilombamento.pdf

Imagem: Zanele Muholi, Bester I, Mayotte, 2015; from Zanele Muholi: Somnyama Ngonyama, Hail the Dark Lioness (Aperture, 2018) ©️ Zanele Muholi, courtesy of Stevenson Gallery, Cape Town/Johannesburg, and Yancey Richardson Gallery, New York

Exposição Zanele Muholi: Beleza valente de 22/2 a 21/6/2025

O Instituto Moreira Salles de São Paulo está com a exposição de Zanele Muholi: Beleza valente de 22/2 a 21/6/2025. Trata-se de uma retrospectiva de Zanele Muholi, um dos nomes mais aclamados da fotografia contemporânea. Desde o início dos anos 2000, Muholi, que se define como ativista visual, documenta a vida da comunidade negra LGBTQIAPN+ na África do Sul e no mundo. De acordo com o IMS, a exposição reúne suas principais séries fotográficas, especialmente Faces and Phases (extenso mapeamento de pessoas lésbicas, bissexuais, não binárias e transmasculinas feito desde 2006, hoje com centenas de fotos), Somnyama Ngomyama (autorretratos que tratam de temas como racismo, trabalho, eurocentrismo e sexualidade), Brave Beauties e trabalhos inéditos produzidos no Brasil.

Zanele Muholi (Umlazi, África do Sul, 1972) é artista e ativista visual. Publicou, entre outros, os livros Faces and Phases (2014) e Somnyama Ngonyama, v. 1 e 2 (2018/2024). Fundou Inkanyso, um portal de mídia visual queer. Participou da Documenta 13 (2012), em Kassel, da 55ª Bienal de Veneza (2013) e da 29ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo (2010). Em 2016, foi capa da ZUM #11, revista de fotografia do IMS.

Portal de Filmes “Curta na escola” e AMAPÔ

Imagem: Karla Bessa.

Estamos no mês da diversidade de gênero e sexualidade, momento de luta por respeito e dignidade da população LGBTQIA+. Nossa dica caleidoscópica é dupla: 1) o portal de filmes Curta na Escola- trata-se de um portal com curadoria de filmes que podem ser trabalhados pedagogicamente em várias disciplinas, com indicação de faixa etária e sugestão de temáticas e áreas de conhecimento. O uso é simples, basta fazer o cadastro. É uma plataforma gratuita e voltada para propor o conhecimento da filmografia curta nacional. 2) O filme indicado neste mês é dirigido por Kiko Goifman, produzido em 2008, intitulado AMAPÔ. É não recomendado para menores de 12 anos e traz uma escuta sensível a depoimentos de vida de uma pessoa que fala de sua infância e sua jornada atual na tentativa de entender e se fazer ser respeitada em suas diferenças. O filme fala em direitos humanos, e nas violências que várias pessoas sofrem desde a infância e na vida adulta, violências essas hoje criminalizadas como homofobia e transfobia. A educação antirracista para a convivência e respeito e a luta contra as violências de gênero e sexualidade é uma das frentes fundamentais de atuação do INCT-Caleidoscópio.

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