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Alunas de Iniciação Científica do ensino médio apresentam trabalho em Congresso da Unicamp

Estudantes de três escolas públicas de Campinas-SP, com bolsa do CNPq (Pibic-EM), desenvolveram pesquisa sobre enfrentamento às desigualdades de gênero e raça nas ciências, sob orientação da profa. Karla Bessa do INCT Caleidoscópio.

Estudantes de três escolas públicas de Campinas-SP, com bolsa do CNPq (Pibic-EM), desenvolveram pesquisa sobre enfrentamento às desigualdades de gênero e raça nas ciências, sob orientação da profa. Karla Bessa do INCT Caleidoscópio.
As bolsistas apresentam pôster com resultados da pesquisa no ginásio da Unicamp

Estudantes de três escolas públicas de Campinas-SP, com bolsa do CNPq (Pibic-EM), desenvolveram pesquisa sobre enfrentamento às desigualdades de gênero e raça nas ciências, sob orientação da profa. Karla Bessa do INCT Caleidoscópio.

O projeto “Equidade e diversidade racial, de gênero e sexualidade na produção do conhecimento científico e artístico”, vinculado ao Observatório Sul-Sudeste do INCT Caleidoscópio e ao Núcleo de Estudos de Gênero – Pagu/Unicamp, contou com coorientação da profa. Margaret Lopes e supervisão das pós-doutorandas Rebeca Feltrin e Lia Sousa.

As bolsas tiveram vigência entre setembro de 2023 e agosto de 2024 e exigiram, além dos relatórios de atividades, a participação no XXXII Congresso de Iniciação Científica da Unicamp (realizado de 6 a 8 de novembro de 2024), com a apresentação de pôster.

Com a supervisão da pós-doutoranda Lia Sousa (ao centro), as bolsistas Mariane Colombaroli, Jharaelys Peralta e Andressa Gomes (da esquerda pra direita) apresentam pôster no Congresso.

A proposta teve o intuito de difundir e incentivar o trabalho das mulheres na ciência e na sociedade e visibilizar os obstáculos que elas experimentam devido a diversos fatores sociais, como o desestímulo cultural para escolher áreas ligadas a estereótipos de masculinidade e dificuldades de permanência na universidade, tais quais assédios morais e sexuais e a desvalorização de sua atuação nos trabalhos em grupo. As alunas produziram conhecimento de forma crítica e a partir de suas próprias realidades, dedicando-se ao trabalho de campo, à percepção das assimetrias em nossa sociedade e à elaboração de mecanismos de enfrentamento a violências de gênero e suas interseccionalidades.

Ao fim do estudo, as jovens cientistas concluem, em suas palavras, que “entender a luta e reconhecer as vitórias de grandes mulheres mostra que podemos fazer muito mais do que pensamos, muito mais do que a sociedade nos diz sermos capazes de fazer”.

 

As bolsistas tiveram amplo acesso ao ambiente universitário, participaram de diversas atividades acadêmicas realizadas pelo Pagu/Unicamp e conheceram e aplicaram diferentes métodos de pesquisa científica. As alunas se envolveram em debates e leitura de bibliografia, desenvolveram questionários e realizaram entrevistas com seus colegas e professoras de escola, além de trabalhar com gráficos, dados estatísticos e técnicas audiovisuais.

O material produzido deu origem a um documentário, em fase final de edição, que em breve será lançado em nossos canais e apresentado em Sessão especial do CinePagu, com a presença das autoras. Andressa Gomes, Jharaelys Peralta e Mariane Colombaroli são estudantes do 2° e 3° ano do ensino médio e já se encaminham para seus próximos passos rumo à universidade, nos cursos que elas desejarem.

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